sábado, 2 de agosto de 2014

Campeche homenageia os 70 anos de desaparecimento de Antoine de Saint-Exupéry







O evento: “Você não precisa prever o futuro, precisa permiti-lo” (Saint-Exupéry)
Com o intuito de marcar os 70 anos do desaparecimento do piloto francês, a AMAB - Associação Memória da Aéropostale no Brasil - realiza dois eventos nesta semana. Na quinta feira, 31/07, foi aberta a exposição Memória da Aéropostale no museu da UFSC. E no sábado, 02/08 foi realizado o sobrevoo de aviões do Aeroclube de Santa Catarina sobre o Casarão do Campeche, em memória ao escritor e aviador Exupéry.



O Campeche homenageou neste sábado, o piloto - Antoine de Saint-Exupéry, - desaparecido em - 31 de julho de 1944, - há 70 anos – Exupéry fez escalas pela Ilha de Santa Catarina entre 1929 e início de 1931. Diversas pessoas aguardavam no início da manhã para a ocupação simbólica do casarão do Campeche. O casarão foi o local onde os aviadores franceses pernoitavam entre uma escala e outra. Localizado na esquina da Av. Pequeno Príncipe com a Av. Campeche. Cinco aviões do Aeroclube de Santa Catarina fizeram sobrevoos. Do casarão, após os voos, todos seguiram até o campo de aviação onde teceram homenagem ao aviador.  Exupéry escreveu um dos livros mais conhecidos no mundo, o Pequeno Príncipe, publicado em 160 idiomas. Com mais de 143 milhões de exemplares vendidos. O aviador e poeta também escreveu outros livros. No Campeche ficou conhecido pelo nome de Zeperri; os manezinhos não conseguiam dizer seu nome em francês. Entre os pescadores, Deca foi o amigo que acompanhou Exupéry quando lá esteve. Seu filho, Getúlio Inácio, esteve presente buscando homenagear o então aviador e o pescador em nome do pai Deca, e do povo do Campeche. A pesquisadora Mônica Corrêa, bem como outras personalidades estiveram presentes na homenagem ao escritor e aviador. Uma figura ilustre chamou a atenção; foi a do sargento reformado da aeronáutica, Sandro Boppré que compareceu à caráter, homenageando o pai da aviação. A caminhada encerrou no monumento em que homenageia os aviadores franceses. O Brigadeiro Viana foi um dos representantes da aeronáutica que se fez presente, participou do evento deixando lindas flores no monumento. Registramos à presença de Ângela Albino, deputada estadual. A Associação dos Moradores do Campeche foi representada por Ataíde Silva.
Conhecido no Brasil e no mundo, Saint-Exupéry marcou profundamente a cultura de Florianópolis, e principalmente do Campeche. Transportando o correio, contribuiu para o aperfeiçoamento da profissão e da humanidade. O Campeche orgulha-se de tê-lo como ícone e os pescadores de tê-lo como grande amigo. O casarão “popote” é o principal monumento que resta dos tempos da Aéropostale, para a qual trabalhava Saint-Exupéry.
No último dia 31 de julho, o Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral, na UFSC, abriu à exposição “Memória da Aéropostale”, o evento permanecerá até o dia 27 de novembro das 10h às 17h e a entrada é franca. Vale a pena conferir.

Ismênia Nunes
ismenianunes_jornalismo@yahoo.com.br



FOTOS DO EVENTO
EXPOSIÇÃO MUSEU DE ARQUEOLOGIA DA UFSC
 31 de julho de 2014













 02 de agosto de 2014 - Homenagem aos 70 anos de desaparecimentos de Antonie Sant-Exypéry.































terça-feira, 13 de maio de 2014

Alunos da Estácio se reunem em Assembleia em São José para criar Diretório Estudantil







Fundado DCE – Diretório Central de Estudantes na Estácio de Sá




Nesta terça feira, 13/05 às 19h ocorreu à fundação do DCE - Diretório Central de Estudantes; a assembleia de fundação do DCE ocorreu no terceiro andar da Estácio de Sá em São José no Auditório 3101.
O DCE - Diretório Central de Estudantes é uma entidade que representa todos os estudantes de faculdades, centros universitários e universidades. O diretório tem ligação com a UNE – União Nacional dos Estudantes.
Finalmente os alunos na Estácio de Sá terão voz e vez. Há tempos que os alunos falam, reclamam e não são ouvidos. Agora com o DCE isto vai acabar. Alunos de vários cursos do Centro Universitário Estácio de Sá reuniram-se em Assembleia Geral para a fundação do DCE na Estácio de Sá em São José, Santa Catarina. Na assembleia houve a apresentação de quais serão as atribuições e trabalhos do DCE. Além disso, houve a eleição da diretoria geral, eleita por unanimidade. A diretoria, constituída por grande parte de alunos do curso de direito da Estácio de Sá tomaram frente a esta iniciativa. Esta diretoria ficou responsável pela primeira parte do trabalho que será o de constituir legalmente o diretório.  O trabalho inicial será de fazer o registro civil do DCE. Desta forma teremos força e voz. E os argumentos dos alunos validade legal. Agora os alunos da Estácio de Sá de São José, poderão reclamar seus direitos de forma organizada com respaldo da lei. Muitos estudantes se manifestaram a respeito do descontentamento com a instituição e a falta de direitos. Uma nova reunião será marcada para que todos possam expor suas insatisfações e reclamações.
A diretoria executiva recém-eleita é constituída de treze pessoas. Estas ficarão no cargo até 31 de outubro, quando então uma nova diretoria será eleita. Uma segunda diretoria, chamada diretoria plena será criada para apoiar a diretoria executiva. Os estudantes podem se candidatar. Agora basta que os alunos se engajem na causa, afinal somente com a união de todos é que poderemos conquistar o que buscamos e reclamamos há muito tempo.
Duas páginas foram criadas no Face para o registro destas insatisfações perante a entidade. Uma é a página: Estácio Reclame Aqui e a outra é a do DCE. É muito importante que os alunos se empenhem participando das assembleias e divulgando o movimento.
O DCE tem o objetivo de transformar e contribuir com os alunos das faculdades públicas e privadas para que os estudantes possam ter qualidade de ensino, estrutura, docência, assistência estudantil, permanência do estudante, integração, entre outras reivindicações.

Ismênia Nunes
Jornalismo


contatos - ismenianunes_jornalismo@yahoo.com.br - 
yuri Becker Presidente da UCE - yuribecker.uce@gmail.com

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Moradores do Bairro Bela Vista em São José não conseguem consultar




Foto: Ismênia Nunes



Por: Ismênia Nunes


As pessoas estão indo para as filas de madrugada para tentar atendimento no Posto da Bela Vista. E grande parte do povo está voltando sem conseguir atendimento. O Posto distribui fichas uma vez por semana para cada área. Cada área atende cerca de 50 ruas do bairro. Somente um médico para todo este atendimento.


As pessoas chegam cedo ao Posto de Saúde, algumas às 4h da manhã.  Os números distribuídos pelo Posto de Saúde da Bela Vista são insuficientes para o grande número de pessoas que necessita de médico. Até mesmo Lúcia que chegou na fila 4h30 não conseguiu o número. Ivonira diz que está com dores há meses e que como não consegue médico para consultar, tem que comprar remédios por conta própria; ela estava na fila desde às 5h30 da manhã. Thamara reclama que há quatro dias está com uma cistite. Teve que ir até o Hospital Regional para pegar uma receita, o exame de urina deve demorar meses. Jane está na fila desde às 5h, veio pegar ficha para o filho da vizinha que está com vômito e foi informada que as fichas já tinham acabado, mas ela era o número 17 da fila. O atendimento de emergência funciona a partir das 18h no Posto da Bela Vista e a ficha que estava sendo distribuída era para o atendimento da próxima semana.



OUTUBRO A ÁREA 14 FICOU SEM MÉDICO



No mês de outubro a área 14 que abrange mais de 50 ruas do Bairro ficou sem médico. A médica desta área, Dra. Gisele, entrou de férias e a Secretaria Municipal de Saúde de São José não providenciou outro profissional para substituir. A Secretaria alega que não há médicos para esta substituição. Questionamos: nem mesmo um remanejamento de um médico de outro posto? Não, não há médicos para substituição. Os moradores do bairro, especialmente da área 14 ficaram todo o mês de outubro sem médico. Semana passada foram distribuídas apenas 12 fichas para consulta, segundo o posto a mesma médica estava doente e teve que atender pacientes da semana anterior quando teve que faltar por motivos de saúde. Lembrando que 12 são o número de fichas da semana e não do dia, já que cada área ou setor tem um dia para ser atendido, ou seja, o setor em questão, o 14 pega ficha uma vez por semana, no caso na quinta-feira para consultar na semana seguinte. Depois disto não há mais números para o setor em questão, somente na outra semana. Nesta quinta-feira, 14, foram distribuídas 17 fichas. Mais da metade das pessoas que estavam na fila não conseguiram número para consulta. Algumas pessoas estavam na fila desde às 4h30 da manhã.


 Antes das férias da médica da área 14, o posto chegou a distribuir 31 números, agora restritos para 12 ou 17. Onde estão os 15 números restantes? Se a consulta é para a semana quantas pessoas a médica atende por dia? Até quando o povo ficará sem atendimento médico? Segundo informações do próprio Posto de Saúde (3246-1711), cada área atende cerca de 50 ruas; a área 14 atende mais de 50 ruas. E qual seria o número de moradores destas mais de 50 ruas? Somente um médico para atender esse número imenso de pessoas? Apenas 17 números para toda esta população? Por que tantas ruas para cada área? A resposta é uma só, diz a Secretaria Municipal de Saúde de São José:

"Não tem médico".




Fotos: Ismênia Nunes




O cartaz confirma que no mês passado, em outubro a área 14, que abrange mais de 50 ruas ficou sem médico na Bela Vista. Agora o número de consulta para a área vem sendo reduzido a 12 ou 17 consultas por semana. Cada dia de distribuição de números é para uma área específica, o que quer dizer que no caso da área 14, quem não pegar número para consultar somente poderá tentar na próxima semana e ainda corre o risco de não conseguir.